O Pai e o Parto

 

 A partir do momento em que a mulher anuncia a gravidez, um turbilhão de emoções invadem o futuro pai e mãe.
 Apesar das alterações principais se darem na mulher, afinal é ela que transporta no ventre o bebé, o papel do pai é crucial ao longo de todo o processo.

 

O apoio é essencial


 Começando na primeira ecografia e indo até ao momento do parto, o acompanhamento e apoio do pai do bebé ao longo do tempo é indispensável para a mulher.
 Porque já lá vai o tempo em que o homem deambulava inquietamente na sala de espera, impedido de participar no parto. Atualmente, muitos são os pais que fazem questão de estar presentes nesta hora e reconfortarem a mãe. 
 O momento do parto é único e farto em emoções, o carinho do pai, o seu consolo ao segurar a mão ou as palavras de ânimo podem ser cruciais no desempenho da mãe.

Durante a Gravidez

 

 

 O apoio do pai ao longo da gestação é determinante para a mãe, e consequentemente para o bebê. Ir às consultas de obstetricia, estar presente nas aulas de preparação para o parto e finalmente estar na sala de parto facilita em muito.
 São nove meses de especial compreensão e atenção para aquele novo ser que vem a caminho, mas ele não foi feito sozinho, por isso o pai tem que se empenhar tanto quanto a mãe para correr bem.
 A participação ou não do pai no nascimento do filho tem de ser um assunto conversado no decurso da gravidez. Existem 3 possibilidades mas todas elas implicam muito entendimento entre o casal. A paciência e acima de tudo a tolerância devem ser pontos bacilares nesta fase da vida.

 

O Pai e a Sala do Parto

 

 

 Alguns homens assustam-se com a inscrição “sala de partos” mas muitos outros existem que encaram a situação com bastante naturalidade.
 Se a mãe não se opuser e o pai desejar, o ideal é estarem ambos na sala do parto.
 Torna o parto mais fácil e a mulher sente-se mais segura. Para não tornar a situação embaraçosa o homem deve ficar à cabeceira da maca, para apoiar a mulher e não ter que visualizar directamente o parto. Se for um pai que encara a situação com mais descontracção pode sempre cortar o cordão umbilical.

 Estes momentos são inesquecíveis e fortalecem os laços, quer entre pai, mãe e filho, quer entre o próprio casal.

 A segunda e terceira possibilidade prendem-se quando um dos membros do casal se opõe à presença do outro no momento do parto.
 No que diz respeito à mulher, por vezes pode suceder que esta tem medo/vergonha, principalmente se for o primeiro filho, e não sabendo o que a espera prefere não partilhar o momento com o marido.
 Há também a outra face da moeda, e mais frequente, que é quando o homem não suporta a ideia de entrar na sala de partos. Seja por fobia a     hospitais ou a sangue, ou porque simplesmente não tolera a ideia de ver a companheira a sofrer para ter a criança.
 Independentemente da razão e do membro do casal, o respeito tem de imperar, e não estar presente não faz da pessoa melhor ou pior pai/mãe.